Vendas no setor de varejo caem 0,5 %, aponta IBGE



 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE) divulgou nesta quinta-feira( 05) mostrou recuo nas vendas do comércio varejista brasileiro de 0,5% , em relação ao mês anterior, sem considerar as variações conforme a época do ano (taxa ajustada sazonalmente), . Nessa mesma base de comparação, a receita nominal do setor cresceu 0,5%.

Neste mês, 7 dos 10 ramos do comércio analisados pela pesquisa mostraram queda. As maiores partiram de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-4,5%), material de construção (-3,1%), além de combustíveis e lubrificantes (-1,5%). Entre os avanços estão os de móveis e eletrodomésticos (1,5%), livros, jornais, revistas e papelaria (1,2%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,5%).


Já frente a março de 2013, quando houve queda de 1,1%, as variações com maiores impactos negativos sobre o índice partiram de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,8%), tecidos, vestuário e calçados (-7,3%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-3,8%), de acordo com a ordem de importância no cálculo do indicador.
"O segmento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo proporcionou a principal contribuição negativa à taxa global do varejo. Embora o poder de compra da população permaneça positivo, o efeito-calendário, em março, foi o principal determinante do resultado da atividade, já que a comemoração da Páscoa no ano passado ocorreu em março, enquanto em 2014 se deu em abril", disse o IBGE, em nota.
Os resultados positivas foram vistos nos setores de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (9,6%), combustíveis e lubrificantes (4,0%) e móveis e eletrodomésticos (3,8%).
Na análise regional, das 27 unidades da federação, 12 mostraram resultados positivos na comparação anual, com destaque para Amapá (9,6%); Acre (6,6%); Maranhão (6,0%); Ceará (5,0%); e Bahia (4,2%). Quanto à participação na composição da taxa negativa do comércio varejista, as quedas partiram de Rio de Janeiro (-5,7%); São Paulo (-0,6%); Rio Grande do Sul (-2,9%) e Santa Catarina (-3,6%).
Fonte: IBGE