Branding: A arte de gerir e construir marcas
Em um mundo que busca cada vez mais agilidade e inovação, as marcas precisam adotar novas práticas e técnicas para não se limitarem apenas ao “visual”, buscando ser “multissensoriais”.
Branding é a atribuição de uma marca a um produto ou
serviço. Engana-se que pensa que branding e marca são a mesma coisa. Marca são
as características presentes em logos, mascotes, músicas, grafismos, entre
outras manifestações, já o branding trabalha a fixação e a personalidade da
marca, consiste em uma maneira de pensar diferente, são práticas e técnicas que
visam a construção e fortalecimento, utilizando conceitos de administração,
antropologia, marketing, design, psicologia, arquitetura e propaganda para
operar com um universo de valores que representem sua empresa, e assim
consolida-la perante os clientes.
Para se ter um trabalho de branding bem feito, é necessário
primeiramente descobrir o público-alvo da empresa, dividindo-o em pequenos
grupos e destacar ao máximo suas características. Logo após, constrói-se a
identidade da marca para atingi-los, deve-se analisar este grupo para definir
qual sua expectativa sobre o produto ou serviço. Assim, definiremos qual
postura deve ser adotada pela marca, fazendo o consumidor se identificar com a
personalidade da empresa. Depois é o momento da construção da marca, deve-se
explorar todas as formas de contato com o consumidor, ter uma sensibilidade
aguçada, que aborde todos os cinco sentidos. Não basta criar o logo, tem que se
pensar na textura, no som, no aroma e em alguns casos no paladar, dessa forma,
a empresa conseguirá atingir de forma mais eficiente a mente do
“público-alvo”.
Todos os dias vemos uma grande quantidade de anúncios e
logotipos, já sendo algo saturado em nossas vidas. O resultado é uma queda na
eficiência apenas visual da marca, por isso, marcas que investem nos outros
sentidos, tem maior probabilidade de serem memorizadas e absorvidas pelo
consumidor. Psicólogos comportamentais dizem que 80% das impressões que
formamos quando nos se comunicamos com outras pessoas não são verbais, por isso
oferecer uma experiência sensorial e emocional plena é vantajoso a marca, pois
a emoção dribla a razão e influencia nossas decisões. Engana-se que pensa que a
marca limita-se ao logotipo, pois consiste em toda parte visual, o som, a
textura, o paladar e olfato ou parte deles.
“Quanto mais forte for a
personalidade da marca, mais humana ela será – e menos focada no produto, daí a
maior facilidade para o consumidor associar palavras, frases e afirmações com
ela.” BrandSense.
Por: Messias Elmiro